Rochas Magmáticas
As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.


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As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.
As rochas magmáticas ou ígneas são as que resultam da solidificação ou cristalização de material em fusão. Este material – magma – é uma mistura complexa de materiais fundidos, de composição essencialmente silicatada e com uma componente gasoss variável, ocorrendo em locais em que a temperatura atinge valores compreendidos entre os 800 ºC e os 1500 ºC.
As rochas sedimentares são, normalmente, estratificadas e contêm a maioria dos fósseis. A estratificação reflecte as alterações que ocorreram na Terra e os fósseis contam a história da evolução da vida e dão informações acerca dos ambientes do passado (paleoambientes). Nas juntas de estratificação, ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de pausas ou de interrupções na sedimentação:
Na semana passada apresentamos aqui cenários do possível e previsto fim da civilização do petróleo que levam a supor que "a festa do ouro negro está a chegar ao fim", sendo previsível o aumento das tensões políticas em várias partes do globo, não apenas no Médio Oriente mas na Rússia, Mar do Norte, no Canadá e na América do Sul. É algo que é fortemente considerado por especialistas e analistas em livros tão recentes como "The Party's Over" de Richard Heinberg, "The End of Oil" de Paul Roberts e de "Resource Wars: the new landscape of Global Conflict" de Michael Klare, nenhum ainda traduzido entre nós.
De acordo com as ideias estabelecidas e aceites, o petróleo formou-se lentamente em bacias sedimentares calmas e na ausência de um meio oxidante, em que restos fósseis de matéria orgânica sofreram processos de alteração e enriquecimento em carbono e hidrogénio, formando os hidrocarbonetos. É importante dizer que este processo se deu em épocas geológicas passadas e que a concentração do mesmo, nos reservatórios hoje explorados, foi auxiliada por processos e armadilhas geológicas que hoje guardam o petróleo e o gás natural que exploramos.
Portanto, o "ouro negro" é finito e está confinado aos jazigos em exploração, aos ainda por explorar e nos já explorados, em que o petróleo foi usado como fonte energética nos últimos 110 anos, libertando o penoso dióxido de carbono para a atmosfera. Todo o petróleo criado pela decomposição de animais e vegetais ao longos dos milhões e milhões de anos de alguns períodos geológicos, apenas para poder ser gasto em pouco mais de 150 anos!
Algumas observações feitas por geólogos russos do século passado, indicaram que muitos hidrocarbonetos tinham uma origem mineral, das profundidades da Terra e nem sempre estavam ligados a processos de degradação biológica e eram libertados aquando de movimentos tectónicos. A ser assim teríamos explicados alguns fenómenos observados em regiões petrolíferas do Mundo como o enchimento natural de poços após terem sido dados como esgotados, a libertação de estranhos gases naturais quando da ocorrência de sismos, alguns jazigos associados a rochas de elevadas temperaturas (ígneas) e sujeitas a fortes pressões (metamórficas), e muitas anomalias geoquímicas não compatíveis com a origem biogenética dos hidrocarbonetos.
De notar que esta sugestão não foi aceite no mundo ocidental pelos cientistas a trabalhar na indústria do petróleo e só em finais da década de setenta, do século passado o grande astrofísico inglês Thomas Gold, falecido em Junho passado, propôs que muitos hidrocarbonetos, em particular o metano existente no interior do planeta seriam relíquias da Terra primordial, substâncias trazidas dos cometas e outros corpos cósmicos que hoje se sabe serem astros ricos nestes materiais que tiverem obviamente uma origem inorgânica.
Apesar de ter estudado fortemente o assunto, Gold apenas viu as suas ideias a serem consideradas pelo governo sueco, que financiou os furos numa cratera de impacto em terrenos graníticos, onde foram encontradas mais provas da origem inorgânica do gás metano. Estranhamente, ou não, Gold sempre encontrou a oposição das companhias petrolíferas. A ser verdade a sua hipótese, que falta provar, as reservas de hidrocarbonetos dariam para sustentar, durante milhares de anos uma civilização planetária ainda mais consumidora de energia que a actual. Na próxima semana veremos o que se passará depois do petróleo.
Retirado de JN: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=454461
Quanto á origem dos seus sedimentos, as rochas sedimentares podem ser classificadas como: detríticas, quimiogénicas ou biogénicas (estas últimas são consideradas, frequentemente, quimiogénicas). A classificação das rochas engloba, ainda, outros critérios, como a dimensão dos seus sedimentos.
A maior parte das rochas que recobre a crusta terrestre é de índole sedimentar. O processo de formação destas rochas é particular, conferindo às mesmas características que lhes atribuem uma importância acrescida na datação de formações geológicas e na reconstrução de paleoambientes.
Na identificação dos minerais recorre-se a um conjunto de propriedades químicas e físicas. O conhecimento destas propriedades, bem como da maneira prática das investigar, é bastante útil na sua identificação.
Instituto da Água diz que fenómeno é normal e garante que a linha da costa estabilizou.
Os movimentos em massa são deslizamentos de materiais (solo, rochas, plantas, lama e outros) de locais de maior altitude para locais de menos altitude por acção da força da gravidade. Estes deslocamentos ocorrem em zonas de vertente e provocam o transporte de sedimentos e a sua deposição na base da vertente em zonas planas, normalmente um vale. Estes movimentos devem-se à força tangencial da gravidade e a sua velocidade pode variar de muito pequena e imperceptível até movimentos extremamente rápidos, arrastando grandes volumes de sedimentos que, durante o seu transporte, arrastam construções e edifícios, provocando elevados prejuízos humanos e materiais.
- Força da gravidade – importante no movimento descendente das partículas;
- Inclinação da vertente – quanto maior a inclinação, maior a probabilidade de movimentos em massa;
- Características da rocha – a água diminui o atrito entre as partículas, facilitando a sua desagregação. A quantidade de água nos terrenos é influenciada pela pluviosidade, mas também pela rega.
- Destruição da cobertura vegetal: expõe os solos à erosão, é o caso da desflorestação;
- Remoção de material geológico: associada à construção de estruturas (habitações e vias de comunicação), expõe a vertente aos factores naturais;
- Rega: satura os terrenos com água.
- Elaboração de cartas de risco geológico, de acordo com a probabilidade de movimentos em massa;
- Execução de medidas de ordenamento que considerem as cartas de risco geológico;
- Implementação de mecanismos de contenção para os materiais geológicos (florestação de vertentes, muros de suporte, redes de contenção e pregagens) e de drenagem (permite escoar a água que satura os solos).
A erosão e a deposição de sedimentos conduzem a formas de relevo características, das quais se salientam as praias, resultantes da acumulação de sedimentos, e as arribas, resultantes da intensa erosão marinha. As arribas são faixas de litoral escarpado, muito íngremes, onde o efeito da erosão marinha se faz sentir de forma intensa. Este desgaste, a abrasão marinha, faz-se sentir, sobretudo, na base da escarpa em contacto com o mar, onde o material rochoso é retirado mais intensamente. Esta abrasão descalça a base da arriba, que, por acção do peso das camadas superiores, abate, originando no sopé da arriba um amontoado de blocos rochosos.
- Edificações em zonas de praia: interferem no ciclo de erosão/deposição e destroem as sucessões dunares;
- Construção de esporões: destinam-se a proteger uma área reduzida da costa, mas agravam a condição das áreas litorais vizinhas;
- Construção de barragens: reduzem a quantidade de sedimentos que chegam às praias, acelerando o processo de recuo da linha costeira.
- Implementação de medidas de ordenamento que impeçam a ocupação de zonas costeiras com risco geológico elevado;
- Construção de estruturas de protecção, como os paredões e os esporões (acarreta, igualmente, consequências negativas), para regularizar os ritmos da abrasão e da deposição marinhas e para estabilizar as arribas;
- Recuperação de dunas;
- Alimentação artificial da extensão arenosa das praias.